O diretor-geral da Agência de Tecnologia da Informação (ATI), Antônio Torres; a diretora de gestão interna da Secretaria de Estado da Segurança, delegada Anamelka Cadena; e a coordenadora estadual de Políticas Públicas para as Mulheres do Piauí, Zenaide Lustosa, receberam, nessa quarta-feira (26), na sede da ATI, a secretária estadual da Mulher e Direitos Humanos de Alagoas, Maria José, e equipe de governo para conhecer a tecnologia do premiado aplicativo Salve Maria e buscar parceria entre os estados visando à implantação do sistema em Alagoas.
O Salve Maria tem sido um importante instrumento de combate à violência contra mulheres e meninas no Piauí e, de acordo com dados da equipe técnica da ATI, o aplicativo já registra mais de 25 mil downloads, com mais de 900 denúncias feitas.
Os estados do Maranhão e Acre já utilizam a ferramenta. Além de Alagoas, outros governos manifestaram interesse em implantar ações parecidas, como Rondônia, Roraima, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.
“É uma honra para nós receber a equipe de Alagoas e estamos à disposição para a cooperação no compartilhamento da solução. Esperamos firmar em breve essa parceria e contribuir para a implementação do Salve Maria que tem sido aliado no combate a todos os tipos de violência contra a mulher”, ressaltou o diretor-geral da ATI.
A secretária estadual da Mulher e Direitos Humanos de Alagoas parabenizou o Piauí pelo desenvolvimento do aplicativo e ressaltou a importância de se fazer a denúncia, garantida de forma sigilosa. “Quero parabenizar o estado por esse instrumento tão importante para a segurança de nossas mulheres. É de extrema importância nós estarmos aqui para ver essa tecnologia e saber que esse sistema foi criado no nordeste. O sistema que garante a questão da denúncia em sigilo consegue, de certa forma, dar força para que as mulheres denuncie, porque às vezes a insegurança de um vizinho entrar numa briga de tentar separar e de ter medo da denúncia, às vezes acaba não se envolvendo. Então, com esse aplicativo você consegue ter o anonimato, consegue fazer com que o agressor tenha a sua pena cumprida e a mulher consiga sair com vida, que é o mais importante”, disse Maria Silva.
A comandante da Patrulha Maria da Penha, major Danielle Assunção, informou que o aplicativo será um aliado para o trabalho que vem sendo desenvolvido pela patrulha que atualmente funciona 24h. “A gente veio com muita esperança para que esse aplicativo realmente pudesse ser um elemento a mais para proteção das nossas mulheres, visto que no estado de Alagoas, a capital Maceió já tem a Patrulha Maria da Penha. Então, esse aplicativo chega em uma boa hora para fazer valer a emergência do atendimento a essas mulheres. Então, para nós que fazemos a patrulha, será um plus a chegada desse aplicativo para fazer com que essas mulheres que a vida toda viveram amedrontada com o terrível ciclo da violência possam receber eficientemente ainda mais as visitas das nossas guarnições e da nossa patrulha”, destacou a major.
Fazem parte da comitiva alagoana, a secretária Maria Silva; a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Alagoas (Cedim), Olga Miranda; a comandante da Patrulha Maria da Penha, m